Aquele tipo de amor

by - 11:30


Rita ria pros rios
Sua vida saiu dos trilhos.
Contrariemos os Desencontros


Rita era uma pessoa comum. Acordava todos os dias ao som do despertador para ir trabalhar, tinha suas horas milimetricamente preenchidas e ia dormir cedo para suas noites lhe proporcionarem sempre um descanso rejuvenescedor. Não tinha filhos, muitos amigos, ou um namorado, dividindo o seu tempo livre entre assistir séries, ler e cuidar do seu gato – Milu. 

Gostava mais ou menos dessa sua vida mais ou menos, seguindo a mesma mais ou menos rotina, ao longo dos seus mais ou menos dias. Até que, um dia, cansada da mesmice, resolveu procurar o brilho nas pequenas coisas, e aí se encontrou e encantou por completo.

Começou por trocar sua mobília e terminou por trocar as vestes do seu coração – tudo mais leve, mais aberto ao mundo lá fora. Cortou o cabelo e transformou seu guarda roupa num lugar onde ela mesma se amava, como nunca havia se amado antes: aquele amor do tipo próprio e verdadeiro

Não podemos dizer que, exteriormente, sua vida mudou por inteiro – não, nem de longe isso. Tudo continuava no seu exato lugar: o horário pontualmente preenchido, o emprego, o Milu. A diferença se fez presente por outra coisa maior, bem maior do que o que todos têm acesso visivelmente: o interior. E foi aí que sua existência tornou-se mais colorida, tal como deveria ser.

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6 comentários

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Beijos,
Juliana Aguiar.

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